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Orgulho nacional como atestado de pobreza de espírito20.03.2001 - Rasmus Bjerregaard Depois da crítica de Laurenz Meyer à decisào do encontro político dos Verdes* no fim de semana de ampliar o direito de asilo, Trittin comentou numa entrevista: "Laurenz Meyer tem a mentalidade de um Skinhead e nào só a aparência." Mais tarde o ministro relativou sua afirmaçào, mas persistiu na crítica. O secretário geral da CDU* se confessou literalmente adepto da frase "Tenho orgulho de ser alemào". Esse é o slogan mais popular em camisetas de Skinheads. Além disso, Meyer atacou a iniciativa Greencard do governo com o slogan "Filhos, nào hindus". Depois da intervençào de Schroeder, Tritin declarou: "Eu retiro minha afirmaçào com remorso, e me desculpo", mas acrescentou: "Sào os seus tons germanescos e de seu partico que sempre me provocam incompreensào e revolta". A CDU, apesar dessa desculpa, continua a exigir o recesso de Trittin como ministro do meio ambiente. A controvérsia provocou uma discussào sobre se é possivel ter orgulho de ser alemào. Gerhard Schroeder se viu obrigado a confessar: Ele é um "patriota alemào, orgulhoso de seu país", e o explicou com as palavras seguintes: "Eu tenho orgulho da capacidade das pessoas e da cultura democrática." O presidente tinha dito de primeiro que nào poderia dizer para si a frase "Sou orgulhoso de ser alemào", só é possível ter orgulho de algo que se tenha realizado. Depois de uma réplica ríspica da uniào, ele assegurou que gosta de ser alemào. Rau, depois de sua eleiçào como cabeça de estado em maio 1999, já diferenciou: "Nào quero nunca ser um nacionalista, um patriota sim. Um patriota é aquele que ama sua pátria, um nacionalista é aquele que desreza a pátria dos outros." Mezer declarou, no dia 20.03.2001, que ele nào entende, "como a SPD* tanto no partido quanto no governo possa patinar desse jeito" - franceses, italianos ou suíços nào poderiam nem imaginar ter uma "discussào tào emperrada" como a entre a SPD e os Verdes. Mesmo Meyer repetiu sua crítica a Trittin. Alega que este tente colocar a CDU no lugar certo e a estigmatizar todos que tenham orgulho da Alemanha. Mas que já esteja na hora que os alemàes possam demonstrar em público um relacionamento natural e amorososo com o nosso país". Roland Koch chamou para um debate diferenciado objetivo sobre a identidade nacional no Rádio Súdwest. Ele próprio diz gostar de ser alemào; ama a língua, da qual recebe impulsos espirituais, mas também apóia a ordem política na Alemanha. Mas na briga atual diz ver um instrumentalizaçào do tema para fins eleitorais. Diz observar "jogos de pingue-pongue esquisitos", nos quais, por exemplo, palavras do presidente Johannes Rau sào distorcidas de modo a estilizar o chefe de estado como sendo um errante sem pátria. Mas a Roland Koch só se retrucou com o ponto de vista de Rau: Orgulho só se pode ter, de algo que se conquistou com o prórprio esforço. É claro que Koch em sua limitaçào espiritual só pode colher impulsos espirituais da língua alemà. Mas nào vamos impor ao espírito alemào o atestado de pobreza da autorestriçào. Na verdade, o debate sobre o patriotismo é um debate triste e supérfluo, que, sempre quando alemàes a realizam, desvia em nacionalismo. Franceses, italianos, suíços e vàrias outras nações podem assumir seus sentimentos patriotas, só os alemàes que nào. Nào só por causa do desvio da história alemà, mas por causa do verdadeiro espírito alemào os alemàes precisam sempre tere clareza de sua vida espiritual individualista livre, que significa a negaçào de toda comunidade espiritual forçada. Os alemàes deveriam ter orgulho do que realizam individualmente, nào do que a sociedade realiza para eles e simplesmente reconhecer que é a liberdade que suporta o desenvolvimento. |
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